V CONEDU!
A educação brasileira possui uma demanda que aumenta, a cada ano, em número, diversidade e situações de exclusão e vulnerabilidade. Os direitos educacionais são reforçados por propostas, leis e declarações, dentre elas, a Conferência Mundial sobre Educação para Todos (1990), a Conferência Mundial sobre Educação Especial (1994) e a Lei de Diretrizes e Bases (1996). Assim, o princípio da educação inclusiva se avultou no cenário escolar na busca por um espaço para todos os indivíduos, explicitada na Declaração de Salamanca (1994) com o “[...] compromisso em prol da Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e a urgência de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais no quadro do sistema regular de educação [...].” Ainda hoje, decorridos 24 anos da promulgação da Declaração, resta saber o que fazer com a população que engrossa as estatísticas de exclusão pelas vias da inadequação às normas e propostas curriculares construídas para o sistema de ensino.
Como abarcar e respeitar dentro do modelo escolar formal as diferenças que permeiam este espaço? Espaço este ainda permeado pela chamada profecia auto-realizadora e por índices brasileiros e internacionais da educação (Ideb – Educacenso, Prova Brasil, ENEM, PISA, dentre outros) que comprovam, apesar dos esforços de reverter a exclusão, que há ainda muito que se fazer para além de manter crianças nas escolas. Estar presente na sala de aula sem que seja criado um espaço de aprendizagem implica somente numa presença física onde o aluno não vê sentido no fazer pedagógico. Quais experiências educadoras estão alterando esse cenário? Por outro lado, o acesso ao ensino não significaria ter êxito. A certificação de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior não garantiriam o acesso à posições sociais privilegiadas.
Dito de outra forma, o fracasso estaria, também, fora da escola indicando que esses sujeitos tiveram a sua chance, mas que não foram capazes de superar as dificuldades sociais que lhes são inerentes. Desse modo, acreditam que o tempo que passaram ou passam na escola é um tempo desperdiçado ou sem sentido, onde os saberes legitimados pela escola não são construídos fora dela. Se na escola e fora dela as condições de desigualdade permanecem, não vislumbram a importância do processo de escolarização como transformador da realidade social. Diante disto, como chegar ao sistema escolar com as diferentes propostas em elaboração e existentes? Como incluir? Como valorizar as diferenças? Estas são algumas das questões que nos conduziram a pensar e debater sobre as experiências educadoras e ampliar nossa percepção sobre as vivências, práticas e direitos no cotidiano dos sujeitos na escola e na sala de aula.
Como abarcar e respeitar dentro do modelo escolar formal as diferenças que permeiam este espaço? Espaço este ainda permeado pela chamada profecia auto-realizadora e por índices brasileiros e internacionais da educação (Ideb – Educacenso, Prova Brasil, ENEM, PISA, dentre outros) que comprovam, apesar dos esforços de reverter a exclusão, que há ainda muito que se fazer para além de manter crianças nas escolas. Estar presente na sala de aula sem que seja criado um espaço de aprendizagem implica somente numa presença física onde o aluno não vê sentido no fazer pedagógico. Quais experiências educadoras estão alterando esse cenário? Por outro lado, o acesso ao ensino não significaria ter êxito. A certificação de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior não garantiriam o acesso à posições sociais privilegiadas.
Dito de outra forma, o fracasso estaria, também, fora da escola indicando que esses sujeitos tiveram a sua chance, mas que não foram capazes de superar as dificuldades sociais que lhes são inerentes. Desse modo, acreditam que o tempo que passaram ou passam na escola é um tempo desperdiçado ou sem sentido, onde os saberes legitimados pela escola não são construídos fora dela. Se na escola e fora dela as condições de desigualdade permanecem, não vislumbram a importância do processo de escolarização como transformador da realidade social. Diante disto, como chegar ao sistema escolar com as diferentes propostas em elaboração e existentes? Como incluir? Como valorizar as diferenças? Estas são algumas das questões que nos conduziram a pensar e debater sobre as experiências educadoras e ampliar nossa percepção sobre as vivências, práticas e direitos no cotidiano dos sujeitos na escola e na sala de aula.
Objetivos
- Discutir as vivências educacionais entre profissionais com diferentes atuações;
- Promover o debate sobre as experiências educadoras das escolas e universidades;
- Apresentar a atualidade das discussões no campo educacional nas atividades da programação;
Público Alvo
Professores da Educação Básica
Professores do Ensino Superior
Estudantes de Graduação e Pós-Graduação
Estudantes de Ensino Médio e Técnico
Professores da Educação Básica
Professores do Ensino Superior
Estudantes de Graduação e Pós-Graduação
Estudantes de Ensino Médio e Técnico
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